18 setembro 2007

Dez livros que abalaram o (meu) mundo


A lista, uma lista, mas dá vontade de pôr: lista (1) porque há a lista (2) etc...


Sem ordem de preferência:


1. Sinais de Fogo (Jorge de Sena)

Portugal é assim, feito de pessoas, a vida dentro de uma pessoa que está cá porque está no mundo e não pode, como ninguém pode, deixar de ser um ser.


2. Breviário das Más Inclinações (José Riço Direitinho)

A escrita em cornucópia, o fantástico realismo dos despojados.


3. As Duas Águas do Mar (Francisco José Viegas)

Homenagem a quem tem o estigma injusto da literatura "policial". É "só" literatura da mais emotiva que há.


4. O Milagre segundo Salomé (José Rodrigues Miguéis)

O homem de quem se dizia ter uma alma de um jovem encerrada num corpo de 80 anos. O mito de Fátima no tempo da ditadura. Uma obra maior de um dos grandes herdeiros de Eça.


5. Agosto (Rubem Fonseca)

Em 31 dias a história do Brasil de 1954, o regresso e queda de Getulio Vargas pela vida de um inspector do Rio de Janeiro.


6. Amor Louco (André Breton)

Este é o livro do surrealismo, um amor inevitável !


7. Prazer e Glória (Agustina Bessa Luís)

A escrita fascinante, a delícia de ter 3 filhas que cuidam de um homem. Desejos frustrados ...


8. O Fantasma de Harlot (Norman Mailer)

A CIA, Kennedy, Fidel e Marilyn. Um livro para estar ao lado de Doistoevsky, enorme em tudo.


9. Filomeno (Gonzalo Torrente Ballester)

Ibérico. A Galiza e Portugal , uma saga inesquecível. "Vossa Excelência tem razão, mas não tem toda. E a pouca que tem, não vale nada".


10. Amanhã na Batalha Pensa em Mim (Javier Marias)

A escrita suave, o que escreve tão bem que, como poucos, não transmite o narcisismo do escritor. Magnífico no retrato do "ghost writer".



E agora? fico-me só com 10?



(sugestão da elipse)

17 setembro 2007

Baby, vivemos na melhor cidade da América do Sul

João Paulo III


John Paul Jones e os Led Zeppelin regressam para o desastre anunciado aos que ainda não são capazes de ouvir outra(s) coisa(s) e esperam em oração