Se quisesse podia levar-me num cruzeiro à volta do mundo, podia ler os meus lábios e oferecer-me um chocolate pequeno embrulhado em papel violeta.
Se quisesse podia escrever uma carta contando-me uma história arrancada do fundo dos oceanos, contando-me como os dias do mar correm em sorriso, elevando-se em ondas desesperadas em ver tudo o que as almas de um marinheiro destilam em choro salgado, ali, onde ele olha para a camisola suja, passando as mãos uma e outra vez, sem nada.
A não ser uma camisola que alguém tocou um dia, que ele desejaria não tirar nunca até que as suas mãos, agora vazias, pudessem enfim tocar quem as tocou um dia, quem está para lá do horizonte altivo e seco, com dedos longos.
E, tocando quem lhe tocou a alma, pudesse dançar, para além do mar, numa praia onde a bruma e as gotas de água os envolvessem para sempre.
(Dancing on the beach, quadro de Edvard Munch, 1863-1944 )
Crónica de uma sessão de cinema
Há 2 horas
3 comentários:
gosto muuuuuito !
ps: não desapareceu nada!nem ha de desaparecer por nada neste mundo
:-)
beijos e boa semana
nostalgia....paixão....amor...desejo...
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