20 novembro 2007

300 esperavam Chávez

Não os espartanos com adagas, por eventualmente fazerem parte da "contra-revolução", mas os apoiantes portugueses, orfãos de Lenine, Marx e outros maltratados pela história.
Zeca Afonso foi cantado, e não foi para ali chamado, mas o choque é ouvir os anti-fascistas (mas não anti-Chávez) rejubilar pelo estreitamento das relações com a Venezuela da "liberdade".
Traduzido, o "estreitamento" significa os acordos Galp - Petroleos da Venezuela, coisa que, se indagados, os apoiantes decerto renegariam ...

Esta orfandade, esta ausência de independência crítica, terminará quando a geração que era jovem em Abril de 74 morrer, mas até lá está a fazer com que se extinga da forma mais indigna.

2 comentários:

Anónimo disse...

Aqui ao lado mandam-no calar, aqui estendemos a passadeira vermelha.

Os Salazares continuam a vaguear por aí. E o pior não é isso. O pior são os que não conseguem entender que a liberdade é tudo. Como diria o MSTavares "tenho medo que a liberdade se torne um vício".

You're back :)

Carlos Azevedo disse...

A passadeira vermelha é mesmo uma adequada expressão;)

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