As mulheres vivem confusas pelos seus novos papéis, aligeiradas umas, convictas outras, reagindo pela tradição outras, pela ruptura ainda outras.
Os homens vivem confusos e muito atrapalhados pelos novos papéis das mulheres e muito atrasados em relação aos seus, que parecem velhos e não trazem nada parecido com a felicidade. Alguns, como cães, seguindo obedientes, outros, como macacos, catando furiosamente, outros ainda olhando as estrelas como se daí caísse a sua amada prometida.
Desejam-se então, como seres completamente desconhecidos, as imagens que fazem dos outros é uma renda que se desfaz, devagar.
Isto sim é uma crise, um corte.
(quadro: Eric Fischl - the bed, the chair, waiting)
Um jornalismo militantemente irrelevante
Há 23 horas
5 comentários:
ou se faz, depende...
faz de conta? ou faz de crise?
faz de conta que os outros existem, mas são mais do que a nossa invenção, que depois não enforma na nossa forma.
pois...a elipse respondeu,faz de conta...
o homem ainda quer ser,o provedor do amor e cuidados necessários para que a mulher viva sempre feliz e bela aos olhos daquele que a ama.
Enviar um comentário