07 abril 2009

Quando a manhã nascer

Para o Ódio nunca tive –

Tempo –

pois que a Morte espreita –

E a vida nunca foi

tanta

Que uma Aversão se acabasse.

Nem tempo tive de Amar –

Ocupar-me

Era preciso –

Do amor o simples Trabalho –

Como achei –

Que Me bastava.

2 comentários:

Carlos Azevedo disse...

Emily Dickinson traduzida por Jorge de Sena

Marta disse...

Muito bom! Gostei bastante!