As mulheres vivem confusas pelos seus novos papéis, aligeiradas umas, convictas outras, reagindo pela tradição outras, pela ruptura ainda outras.
Os homens vivem confusos e muito atrapalhados pelos novos papéis das mulheres e muito atrasados em relação aos seus, que parecem velhos e não trazem nada parecido com a felicidade. Alguns, como cães, seguindo obedientes, outros, como macacos, catando furiosamente, outros ainda olhando as estrelas como se daí caísse a sua amada prometida.
Desejam-se então, como seres completamente desconhecidos, as imagens que fazem dos outros é uma renda que se desfaz, devagar.
Isto sim é uma crise, um corte.
(quadro: Eric Fischl - the bed, the chair, waiting)
Corporativismo (60): Ordem ou sindicato?
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