Nem a rua me tranquiliza, vivo; basta o sorriso na montra da scrava modelo de plástico pra me encolher.
Lá onde os sinais não servem e ninguem percebe nada do que eu screvo, scravo.
Talvez se houvesse scravatura, ao ir para a rua de walkman, eu fosse alvejado pelas pedras dos que lamentam não ter sido eu o scravo.
era nesta escrita puramente idiota que eu procurei salvação, lá bem longe em 1987, lá bem longe onde ainda tocavam a guitarra de knopfler, eu subia a rua em direcção ao Loucuras depois de jantar na Bicaense e vestia uma camisa de flores discretas.
Assim me diz esta fotografia, entre desarrumações e caixotes, agora de novo entre os fantasmas de mais uma casa abandonada.
Tenho coisas a mais, coisas pesadas para um só. Alguem aproveite a lição que para mim é tarde.
Apesar de ainda sair à rua, mas agora armado de Ipod.
Davam grandes passeios pelo jornal
Há 19 horas
1 comentário:
scravo do vicio da solidão?
eu armo-me em gaja que não se rala, cada um é scravo de si, persi, por si só ou nenhures.
(oh pramimaospulinhos)
Enviar um comentário