Há livros que não se lêem, apenas se folheiam.
São bonitos, cheiram bem, têm cores, batem leve, levemente, como quem chama por nós. E nós, feitos distraídos, não respondemos nada, a não ser, já vou, já vou.
Como fazemos com as pessoas de quem gostamos, mas de quem não sabemos gostar. Um dia partem, e não adianta ir atrás.
( a propósito de um post do Katraponga)
5 comentários:
... mas fica sempre o conteúdo... ainda que seja num lugar fundo da memória. Nunca um livro nos é indiferente, nem que seja por nos causar desagrado. A maioria das vezes não é por isso. Costumamos ser selectivos.
O não adianta ir atrás já não é bem.
A não ser é óbvio, que já tenhamos gasto todas as oportunidades que a vida nos deu, que habitualmente são tantas como as dos gatos.
Somos é um bocadinho cegos,mas mesmo assim a Casa vende uns óculos porreiros e giros...este cortinado de banho ali é giro,vou ver...
O nosso olhar é uma máquina fotográfica. Uma máquina que "vê" tudo e dá uma ajuda para as "oportunidades". Escolhe-se. Ou fica-se a olhar amuado para a vida do gato a esconder-se lá para trás do horizonte ...
:)
estranha forma de querer ser feliz... não é? :-)
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